sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Rastreabilidade

Uma das maiores exigências para atender aos requisitos da exportação de carne para a UE (União Européia) é a segurança alimentar, a segurança alimentar seria nada mais nada menos que oferecer um alimento seguro para o consumidor, que tenha qualidade  tanto em seus aspectos físico-químicos, como organolépticos (sabor e odor agradável), ausência de agentes patogênicos, reduzida carga microbiana e ausência de agentes contaminantes (antibióticos, pesticidas e hormônios, por exemplo). No caso da carne, o unico jeito que temos para saber se todas as precauções  necessárias foram tomadas é com a rastreabilidade bovina.
assim:


  •  Por determinação do Ministério da Agricultura, o cadastro no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov) é obrigatório para quem exporta carne bovina.
  • Sem registro, a venda para fora do país não é permitida!
  •  A base de dados, totalmente informatizada, contém informações atualizadas de todos os elementos identificados, registrados e cadastrados.
  •  O animal certificado no SISBOV recebe um "DIA”: Documento de Identificação Animal e um BRINCO com o novo nº SISBOV para aquele animal.
Portanto percebemos que a rastreabilidade bovina é conseqüência das mudanças nos padrões de consumo e é uma resposta às exigências do mercado que deseja alimentos sadios e seguros e que ainda respondam por uma produção sustentável e que respeite o bem estar animal.

fonte:http://www.lsi.usp.br/~lobonett/courses/extension/EP018/lectures2004/alunos/Celina_TF-A.pdf

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Alternativa simples para otimizar a alimentação bovina

Os gastos com a alimentação animal são um dos fatores que representam significativo investimento para o criador. Existem diversas técnicas e procedimentos que permitem ao produtor uma redução nesses gastos.

A cana-de-açúcar é um volumoso freqüentemente usado no Brasil no período de estiagem para a alimentação bovina. Através de estudos, observou-se que a adição de cal virgem ou hidratada à cana-de-açúcar traz diversos benefícios.
Esta técnica consiste na mistura de cal virgem ou hidratada à cana-de-açúcar – seguindo a proporção de 0,5Kg de cal misturada a 2 litros de água, para cada 100 Kg de cana picada. O efeito da cal sobre a cana é o de hidrólise da estrutura de sua fibra, permitindo a solubilização dos componentes – aumentando a digestibilidade dos nutrientes pelo animal.
Além do melhor aproveitamento nutricional, a mistura possibilita maior período de armazenamento (até três dias), pois a ação da cal evita a atuação de microorganismos deteriorantes, evitando ainda a presença de abelhas e mosquitos, reduzindo o desperdício devido à reutilização das sobras no cocho.
Contudo, o sucesso da hidrólise depende do tipo de cal empregada, da homogeneização da mistura e da maturação da cana-de-açúcar. Existem cerca de 63 tipos de cal virgem e 75 de cal hidratada, sendo preciso avaliar apenas se o tipo escolhido não apresenta componentes nocivos aos animais, como dioxinas e furanos.
Outra vantagem dessa técnica é a prevenção da acidose ruminal – pois a cal é um agente alcalinizante. O aumento da digestibilidade do volumoso ainda reduz a produção de dejetos em 17%, devido à maior mineralização dos animais. Finalmente, os dejetos apresentam pH maior, o que favorece uma decomposição mais rápida, sendo interessante do ponto de vista da reciclagem energética.
Dessa forma, percebe-se que apesar do baixo custo dessa técnica, a mistura de cal no volumoso proporciona diversos benefícios ao gado e ao meio ambiente.

fonte:http://portalbiossistemas.wordpress.com/2010/06/21/alternativa-simples-para-otimizar-a-alimentacao-bovina/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

cerca elétrica: melhor custo benefício

Amplamente utilizadas na Europa e Estados Unidos desde a década de 30, as cercas elétricas ainda são pouco difundidas no Brasil. Segundo Carlos Cipolatti a grande maioria dos produtores não utiliza por falta de cultura. “O produtor é desconfiado, mas precisa saber que a cerca elétrica funciona para qualquer tipo e raça de animal”, afirma.

Para Cipolatti, o sucesso na utilização da cerca elétrica depende de vários fatores. “O produtor tem que entender que o sistema de arames eletrificados precisa de cuidados na hora da instalação. Ele é composto por quatro partes fundamentais: aparelho, isoladores, arame e aterramento. Se uma das partes não funciona o sistema fica comprometido”. Outro entrave é a resistência dos peões ou capatazes das fazendas. “Se os empregados não estão interessados em que o sistema funcione, não vai funcionar, por melhor aparelho que o proprietário compre”, afirma 

Modo de dispor os fios da cerca:





Melhor relação custo benefício 
A cerca elétrica pode ser utilizada para os mesmos fins que a cerca convencional, exceto para a divisa com outras fazendas que não deve ser feita com o sistema eletrificado. 
Uma das vantagens das cercas elétrica é o menor custo de instalação. Enquanto o sistema eletrificado utiliza 44 postes de madeira e no máximo três fios por quilômetro, o sistema convencional utiliza 333 postes e de quatro a cinco fios por quilômetro. O preço do arame para cerca elétrica é 30% mais baixo que o arame ovalado e 60% menor que o arame farpado. 
As principais aplicações da cerca elétrica são: cercar e conter animais, no manejo intensivo de pastagens, como curral móvel para transporte, para isolar áreas fisicamente perigosas ou ocupadas por animais doentes e para proteger pomares, hortas e plantações da invasão de animais domésticos ou selvagens.


Vantagens da Cerca Elétrica em relação à Cerca Convencional:

  •  Mais eficaz, pois o efeito sobre os animais é psicológico;
  •  Menor custo de implantação e manutenção;
  •  Simples e rápida de construir;
  •  Simples manejo para mover, retirar, modificar, recolher e guardar;
  •  Maior vida útil devido o menor desgaste;
  •  Evita machucaduras no couro e no úbere.
Espero ter passado algumas informações importantes e esclarecido duvidas. 

Produção de carne de frango no Brasil tem crescimento de 11% em 2010


produção brasileira de carne de frango totalizou 12,230 milhões de toneladas em 2010, alta de 11,38% em relação a 2009, quando foram produzidas 10,980 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13/01) pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
Ernesto de Souza
Produção de frangos no Brasil cresce em 2010 e se aproxima
da China, segundo maior fornecedor mundial.

Com este desempenho, o Brasil se aproxima da China, hoje o segundo maior produtor mundial, cuja produção de 2010 teria somado 12,550 milhões de toneladas, abaixo apenas dos Estados Unidos, com 16,648 milhões de toneladas, conforme estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda).

Segundo a Ubabef, o crescimento em 2010 foi impulsionado principalmente pelo aumento de consumo de carne de frango e pela expansão de 5,1% nas exportações. Como resultado da produção em 2010, o consumo per capita de carne de frango foi de 44 quilos no ano passado.

A produção de carne de peru foi de 337 mil toneladas no ano passado, contra 463 mil toneladas em 2009. Já aprodução de ovos totalizou 28,851 bilhões de unidades, equivalentes a 1,731 milhão de toneladas. Isto correspondeu a um consumo per capita de 148 ovos em 2010, ou 8,93 quilos. 
Exportações do setor avícola 
As exportações brasileiras do setor avícola somaram 4,024 milhões de toneladas em 2010, com uma receita cambial de US$ 7,392 bilhões. Essas estatísticas incluem carnes de frango, peru, pato, ganso e outras aves, além de ovos e material genético.

Os embarques de carne de aves (frango, peru, pato, ganso e outras) totalizaram 3,981 milhões de toneladas, gerando uma receita de US$ 7,244 bilhões. No caso da carne de frango, foi registrado um novo recorde histórico nos volumes, com embarques de 3,819 milhões de toneladas. Com esse resultado, o Brasil permanece na posição de maior exportador mundial de carne de frango, conquistada em 2004.

Para 2011, as projeções da Ubabef indicam crescimento de 3% a 5% nos embarques de carne de frango. Mas, segundo o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, é difícil uma avaliação mais precisa sobre o comportamento das exportações do setor diante da questão do câmbio. “Já com relação ao mercado interno podemos esperar um crescimento moderado enquanto continuarem a escassez de carne bovina e o aumento do consumo da população”, disse.

Fonte: revista globo rural

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Doma racional de cavalos

Durante milhares de anos os cavalos vem acompanhando o homem em diversas ocasiões; no inicio os cavalos eram usados principalmente como meio de transporte e para o trabalho e como poderosa arma de combate e conquistas ,mas foi a partir da revolução industrial e da primeira guerra mundial que com o surgimento das maquinas os cavalos foram perdendo sua importância e  exercendo para o homem outras atividades como esportes, passeio, e atividades terapêuticas. Mas a questão a ser tratada neste post não é a utilização do cavalo em si, mas sim a relação do cavalo com o homem, o cavalo em muitos casos para ser domado pelo homem é imposto ao uso da violência, essa doma conhecida como doma chucra tem como principio o uso da violência.O cavalo é tratado como um animal selvagem, submisso pelo medo, dor, cansaço. No entanto, cavalo nenhum vai desenvolver todo o seu potencial dentro de um ambiente onde a tônica é o medo.  
Porém com o passar dos anos essa técnica de doma chucra tem sido deixada de lado graças a mudança de mentalidade e de habito das pessoas e hoje acompanhando essa realidade, nos quatro cantos do planeta treinadores e cavaleiros vêm falando sobre e praticando a doma natural, também conhecida como doma racional. Nessa, procura-se conhecer o comportamento do cavalo, qual é a linguagem que ele usa para se comunicar, seus temores, aflições, atividades que gosta de realizar, se o animal se sente bem exercendo a  ocupação que lhe destinam, enfim, pretende-se entender sua psicologia, como ele pensa, para, a partir daí, conquistar sua confiança.
A doma natural, ou relacionamento entre homem e cavalo, é o método mais moderno de domesticação, pois leva em conta que cada animal tem uma personalidade e a considera no treinamento.




Aqui vão algumas do que você deve ou não fazer no inicio da doma:
DEVE FAZER:

1- Aproximar de um potro em inicio da doma com tranqüilidade e segurança mesmo com cavalos desconhecidos que você não tenha contato constantemente. Pegá-los em um local onde seu espaço seja limitado, facilitando a aproximação.



2- Colocar o cabresto pelo focinho e passar por trás das orelhas conversando principalmente com o potro e outros enquanto coloca lentamente sem assustá-lo.


3- Usar voz firme e sempre igual, isto é, no mesmo tom para que o animal entenda o que você espera dele.

4- Recompensar o cavalo com carinhos no pescoço a cada etapa executada de maneira correta, lembrando que deve-se premiar no momento em que o animal realiza corretamente a tarefa pedida.

5- Parar com a insistência ou aula assim que o animal realize por algumas vezes o que lhe foi pedido. Ministrar os ensinamentos progressiva e repetidamente.

6- Encilhar o animal pelo lado esquerdo, entretanto o cavalo bem domado aceitará o manejo pelos dois lados.

7- Para cada tipo de animal, melhor dizendo para cada tipo de modalidade que você quer fazer com seu animal necessita de selas diferentes, selas tipo australianas são usadas normalmente para cavalos de marcha, selas tipo Western coloca-se em cavalos Árabes e Quarto de Milha, selas tipo seletas mais leves usa-se em cavalos de corrida e saltos.


NÃO DEVE FAZER:

1- Não se aproximar brutalmente principalmente pela sua traseira. Os cavalos têm medo dos homens e com susto poderão reagir repentinamente.


2- Não  colocar o cabresto rápido e não amassar as orelhas, pois podem sentir dor ou irritação, e o animal pode reagir e criar traumas, difíceis de tirarem.



3- Não rode o animal com o cabresto e evitar dar puxões fortes.



4- Não repetir as palavras de comando na hora que o animal está realizando os ensinamentos. Se ele esta fazendo é porque já entendeu e a voz de comando nessa hora só irá confundi-lo.



5- Não recompensar o animal após não ter feito o que foi pedido ou recusar. Nunca bata em seu cavalo, pois só servirá para desorientá-lo.



6- Não pare com o trabalho ou a aula no momento que o cavalo errar o exercício. Caso o cavalo não execute o exercício de forma correta, mesmo que depois de algumas tentativas, mude o exercício para um mais fácil e termine a aula. A repetição demasiada cansa fisicamente e mentalmente o cavalo. Ele ficará cansado e perderá a disposição e o rendimento. Por isso procure variar as lições para mantê-lo sempre atento e disposto.



7- Não jogar o material que irá no dorso, pois é um lugar sensível (perto do rim) e esse impacto provocará dores e traumas.



8- Não usar a embocadura muito forte quando o cavalo é sensível e aceita o comando do cavaleiro rapidamente e a embocadura muito apertada poderá ferir o canto da boca.








segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Novilho superprecoce permite aumento na produtividade e giro de capital mais rápido

Para que possamos entender melhor a importância do novilho superprecoce em termos técnicos e econômicos para a pecuária, é importante fazer uma comparação da duração do ciclo de produção de bovinos de corte com o ciclo das aves e dos suínos. Enquanto o avicultor, a cada mês e meio, vende seus animais, sendo remunerado pelo seu trabalho e pelo capital investido, e o suinocultor faz o giro de capital em seu empreendimento a cada três meses, para bovinocultura de corte, o ciclo de produção é muito mais extenso, a idade média de abate no Brasil gira em torno de 48 meses, ou seja, entre o nascimento de um bezerro e sua comercialização para o frigorífico, o pecuarista trabalha cerca de quatro anos, até que possa receber a remuneração por seu investimento.

Essas diferenças na duração do ciclo e, consequentemente, no tempo necessário para que o produtor faça seu capital girar, acabam tendo implicações diretas sobre o mercado, principalmente no que diz respeito a custos e à qualidade do produto. De forma simplificada, quanto mais tempo o pecuarista leva para acabar seus animais, maior é seu custo de produção,  menor é a oferta e, assim, maior será o preço da carne para o consumidor. 

É por isso que, apesar de ainda não ser uma realidade no Brasil, a produção do superprecoce continua como uma perspectiva real, e como fato concreto em algumas propriedades. Isso porque a tecnologia de produção desse novilho está dominada há muitos anos. Um animal criado num sistema que, da mesma maneira que os de criação de aves e suínos, busca propiciar uma forte redução na duração do ciclo de produção, por conta da aplicação combinada dessas tecnologias, em grande parte dominadas pela maioria dos pecuaristas

A pecuária voltada para a produção de animais mais jovens necessita, obrigatoriamente, da adoção de novas técnicas que tornem o sistema mais eficiente. Isso é muito importante para uma relação de custo beneficio vantajosa para o produtor. Entre as técnicas desenvolvidas para a produção de novilho precoce, temos a suplementação a pasto, confinamento, desmame precoce, creep-feeding, entre outras. 

Podemos definir o novilho superprecoce como um animal que é abatido com idade entre 14 e 15 meses de idade, que oferece carne de melhor qualidade, garante um aumento da taxa de desfrute do rebanho, aumento da produtividade na propriedade, giro de capital mais rápido, liberação de pastagens mais cedo para outras categorias animais, e a possibilidade de aumento da renda por meio de incentivos fiscais oferecidos em alguns estados.


Os novilhos superprecoces são abatidos com idade variando entre 14 a 15 meses, apresentando carne macia e alto rendimento de carcaça.

Um conjunto de técnicas permite levar o novilho para o frigorífico em até 15 meses de idade, entre elas, o uso de animais preferencialmente mestiços (europeu x zebu), precoces e com boa conformação; pastagens de alta qualidade e bem manejadas; suplementação mineral adequada; controle sanitário rígido; e práticas de manejo de cria que garantam ao animal atingir um peso à desmama de, pelo menos, 250 kg.

Embora a maioria dos frigoríficos ainda não recompense carcaças mais jovens, esse sistema de produção pode ser vantajoso, dependendo da relação custo-benefício, ou seja, do custo dos insumos e preço do produto.

Fonte: Centro de produções técnicas

Criação de codornas

A codorna vem-se destacando, nos últimos tempos, como promissora criação de aves
adaptada às condições de exploração doméstica. Esta preferência é decorrente do crescente
aumento do consumo de ovos de codorna e do expcepcional sabor de sua carne, responsável
por iguarias finas e sofisticadas.


Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o seu rápido
crescimento e atingimento da idade de postura, a sua elevada prolificidade e o seu pequeno
consumo de ração, conforme os dados zootécnicos que se seguem:
· Peso do pinto ao nascer: 10 gramas
· Peso da ave adulta: fêmea 150 gramas - macho 120 gramas
· Início de postura: 45 dias
· Período de produção: 10 meses
· Percentagem de postura: até 80%
· Ovos por ave por ciclo produtivo: 250 a 300 ovos
· Peso médio do ovo: 10 a 12 gramas
· Período de incubação: 16 dias
· Idade para abate: 45 dias
· Peso médio de abate: 120 gramas
· Consumo de alimento até o abate: 500 gramas
· A criação racional de codornas segue regras básicas de manejo, alimentação, sanidade e
instalações
Para obter sucesso na criação, o produtor precisa estar atento a tres cuidados básicos: aves de boa procedencia, ração de qualidade e manejo adequado, que inclui higiene e utilização de vitaminas e medicamentos, quando necessário. Por terem sido domesticadas  há pouco tempo, há cerca de um século, as codornas ainda mantêm características silvestres. São resistentes e se adaptam a condições ambientais diversas, mas se desenvolvem melhor em regioes de clima estável, com temperatura de 25 graus. Não gostam de sol e vento diretos e, quando vivem soltas, têm hábito de ficar escondidas no meio do mato. A criação pode ser iniciada com apenas 100 codornas, para consumo familiar,. Com mil ou duas mil aves, a lucratividade é pequena, mas é um bom número para começar. A quantidade recomendada para uma pequena granja é de cinco a dez mil aves. Nesse caso é aconselhável formar uma pequena clientela na região antes de comprar as aves, para não haver encalhe dos ovos.  É possível comprar aves ainda pequenas (a partir de um dia) ou ja adultas, prontas para a postura.
Baterias Além de ter um galpão disponivel, é preciso adquirir gaiolas, bebedouros, comedouros e uma chocadeira elétrica, pois as codornas não chocam. Cada gaiola (100 centímetros por 50 centímetros) comporta cerca de 36 aves. Pode-se utilizar o sistema de baterias, ou vertical, em que as gaiolas são sobrepostas. A principal vantagem desse é alojar um numero maior de aves. Em um galpão de 30 metros de comprimento e cinco metros de largura, por exemplo, cabem até dez mil codornas. Além disso, os dejetos ficam depositados em bandejas, facilitando a retirada. O sistema piramidal, com estrutura no formato de pirâmide, é mais utilizado em galpões menores. Nele os dejetos das aves caem no chão e ficam armazenados embaixo das gaiolas. Se o piso for de concreto, a limpeza deve ser feita semanalmente; se o chão for de terra, a limpeza pode ser feita em intervalos maiores.
As codornas começam a botar com 45 dias, e até os 12 ou 14 meses, põem um ovo por dia. Os ovos são vendidos para supermercados e restaurantes. Na região do sul do país é bastante comum encontrá-los no comércio já cozidos e em forma de conserva. Os ovos de codorna são ricos em proteínas, possuem grande quantidade de vitamida B1 e B2, ferro, manganês, cobre, fósforo e calcio. Além disso os níveis de colesterol são baixos. A exploração de codornas para corte no Brasil ainda é pequena. Apesar da procura pela carne estar aumentando, o preço ainda é alto. Para o pequeno produtor, os custos de instalação são elevados, pois como se trata de abate de animais é preciso seguir as normas de higiene e saúde exigidas pelo Ministério da Saúde. Todo o processo de abate precisa ser mecanizado, a câmera frigorífica é obrigatória e as instalações devem seguir um padrão. Por isso, esse segmento encontra-se atualmente concentrado nos grandes frigoríficos. Outra possibilidade de exploração da atividade é a produção de codornas de um a 35 dias, para a venda.
Para você caro leitor que deseja algo para aplicar em sua propriedade que proporcione um lucro sem muitos investimentos em um curto tempo, a criação de codornas é uma ótima opção, além de não exigir um amplo espaço para a criação.


Fonte: Revista Globo Rural

Pecuária de corte


Pecuária de corte

Pecuária de corte é um dos ramos de atividade que exerce o pecuarista, ou o criador de rebanho.
Existem tipos diferentes de pecuária de corte, variando de acordo com o tipo de rebanho a ser abatido
como bovinos, caprinos e ovinos:
  • O abate de novilho ou garrote, exige um rebanho mais aprimorado e maior tecnologia é chamada 
de corte novo ou abate de novilhos.
    • De gado velho, o corte é denominado de abate velho ou gado de montaria. Não confundir 
    com montaria de cavalgar (andar a cavalo).
      • De gado confinado ou gado preso, esse tipo de abate é usado para engorda do gado 
      e posterior abate, quando precisa-se de carne mais nobre e em maior quantidade.
      • Seletivo, esse tipo de abate não é muito comum, pois usa-se costumeiramente, abater o animal 
      doente e posteriormente incinerar sua carcaça. 
            Esse tipo de abate, normalmente é realizado sob a supervisão da autoridade sanitária,
            pois normalmente abate-se os animais doentes e os que tiveram contato diretos,
            como medida de prevenção e erradicação da doença.
          • No caso dos caprinos e ovinos o abate se dá dos 4 aos 6 meses pois é o período em que se atinge
           um peso de carcaça por volta dos 40 kg, a depender da raça ou cruzamento industrial.O abate é feito
           precocemente por um odor característico que se manifesta nos animais a partir do 7 mês.
           É uma carne de excelente qualidade com baixos níveis de colesterol LDL.





          Entre as diversas raças bovinas existentes no Brasil a mais comum é a raça nelore; uma das 
          raças zebuínas. 80% do gado brasileiro é zebuíno (proveniente da Índia). Os outros 20% são de
           raças européias as mais comuns são:
          • Aberdeen Angus;
          • Holandês;
          • Red Angus;
          • Simenthal;
          • Limousin;
          • Lincoln Red;
          • Charolês;
          • Devon;
          • Hereford;
          • Blonde d'Aquitaine;
          • Piemontês;
          • Pardo Suiço;
          • Shorthorn;
          • Chianina;
          • Marchigiana.
          De todo gado zebu no Brasil, 80% é nelore. Os outros 20% são das raças:
          • Gir;
          • Guzerá;
          • Indubrasil;
          • Tabapuã;
          • Sindi;
          • entre outras.
          O nelore provou ser o melhor gado para o Brasil graças a sua adaptabilidade ao clima tropical do país.
          As raças européias se adaptam melhor à Região Sul. São utilizadas para o que se chama de
           ' cruzamento industrial ' isto é,cruzamento de gado zebu com gado europeu.

          Fonte: wikipedia